Um leitor muito recente (descobriu esta coluna há pouco mais de um mês) escreve de Camboriú (SC) para, como ele confessa candidamente, "tirar a temperatura dessa coluna da Zero Hora". Entendi sua cautela: o seu Pedro W. (é o nome dele) quer saber se a cozinha deste restaurante aqui serve comida de substância ou se limita aos pratos insossos e requentados que servem nos aviões. "Só lhe escrevo porque me falaram muito bem da lhaneza com que o professor responde aos consulentes, sem expô-los ao ridículo simplesmente por manifestarem suas dúvidas". Sim, seu Pedro, essa simpatia por quem vem perguntar é a regra principal do meu código profissional (a segunda, não custa informar, é copiada de Arquíloco, poeta grego do séc. 7 a.C: "Eu firo duramente aqueles que me ferem"...).
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Opinião
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Por vezes, os falantes simplificam e passam a usar apenas o adjetivo para se referir à expressão inteira, deixando o substantivo subentendido
Cláudio Moreno
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