Cláudia Laitano
Um dos maiores lugares-comuns a respeito da vida digital é o de que todo mundo consegue encontrar sua turma na Internet. Nada mais falso. É verdade que a tecnologia ajuda pessoas que compartilham os mesmos gostos e interesses a se aproximarem e trocarem figurinhas, mas um coletivo de indivíduos com afinidades e objetivos comuns não constitui necessariamente uma turma – esse conjunto de extensão limitada em que cada um dos integrantes se reconhece e é reconhecido como único e insubstituível. Viver em rede é uma opção, um estilo de vida, dividir momentos de alegria e tristeza com uma turma (ou mais de uma) ao longo dos anos é um privilégio.
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