Cláudia Laitano
A coerência talvez seja a mais rara das virtudes. Desejos, emoções e inclinações pessoais costumam nublar nosso julgamento a respeito do que é ou não coerente com o que dizemos ser ou acreditar, o que nos torna seres contraditórios pela própria natureza. Em geral, porém, encaramos nossas atitudes como páginas de um único romance em que todos os capítulos se encadeiam com lógica e bom senso, refletindo nossas convicções mais íntimas e genuínas – o que, na maior parte das vezes, não passa de autoilusão.
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