O Campeonato Brasileiro chega na reta final e duas estrelas se destacam: um veterano vencedor e um menino promissor. Suárez, do Grêmio, e Endrick, do Palmeiras, são os protagonistas da hora, e, em razão de uma característica comum, transformaram a competição em um grande ensinamento para todos que acompanham.
Na última quarta-feira (1º), mesmo separados por quase vinte anos, eles tiveram uma atitude semelhante. O gosto por competir foi o ponto alto, de ambos, nas reações de Palmeiras e Grêmio. E a lição está aí.
A vontade de vencer não está na experiência e no tempo vivido. A essência do jogador precisa ter esse ingrediente, e Suárez e Endrick têm isso de sobra, mesmo sendo completamente diferentes.
Endrick é um menino promissor. Com 17 anos, já vendido para o Real Madrid, ele resolveu lutar pelo seu time e tem decidido os jogos, recolocando o Palmeiras na briga pelo título brasileiro.
Já Suárez é um ídolo consagrado, 36 anos, quatro copas do mundo, e que também está lutando pelo crescimento e ressurgimento do Grêmio na disputa so Brasileirão.
Dois extremos. Dois jogadores divididos por um mundo, mas que têm algo em comum. A competição os une, e esse é o ensinamento básico que deve ser entendido. Os vencedores só chegam ao topo quando entendem isso.