A entrevista coletiva do meia Luan, que definiu o seu retorno ao Grêmio, foi marcada por emoção. A relação do jogador com o clube foi o centro da conversa nesta terça-feira (1º), mas os difíceis anos fora do Tricolor também acenderam uma forte discussão entre os gremistas.
A relação entre o ídolo e o jogador competitivo é a conversa da hora. O curioso é que o coração de cada torcedor também se divide. A conversa é interior e esse episódio aumenta o encanto sobre o assunto.
Quando se coloca memória afetiva e projeção de futuro na mesma frase, o exercício do pensamento ganha ainda mais complexidade. Luan conseguirá ser o mesmo que foi? É preciso respeitar todos os pontos, entender todos os pensamentos. Todos têm razão.
Nenhum gremista quer o fracasso de Luan neste retorno, mas todos que não acreditam em um bom rendimento tem motivos para pensar isso. E essa discussão acontece na cabeça dos gremistas quase que instantaneamente.
E foi neste tom que tudo aconteceu. O íntimo apaixonado do torcedor quer muito o reencontro do craque com o futebol, mas o passado inclui um medo incontido na mesma análise. Vamos deixar o Luan viver, jogar e permitir a ele tentar. Não vamos nos entregar ao preconceito ou a verdade. O futuro é depois e ele não está escrito ainda.