O protagonismo de Sérgio Rochet na classificação do Internacional às quartas de final da Copa Libetadores da América atinge o Grêmio. Pretendido pelo clube no início da temporada, o goleiro da seleção uruguaia salvou o time colorado nos dois jogos. Rochet foi contratado às pressas e muitos discutiram a sua chegada ao Beira Rio.
Futebol não é tão complexo como se fala. Às vezes, basta ter os melhores que as coisas começam a acontecer. A fragilidade lógica das opiniões não pode superar o que os olhos veem.
Rochet é melhor do que John, Grando, Brenno ou qualquer outro que por aqui está, e ele já se pagou. O resto é conversa de bar. Futebol, em primeira análise, sempre é jogador, e o goleiro do Inter é melhor do que os outros que se apresentaram.
Quanto ao Grêmio, resta admitir o erro e aprender. Rochet mudaria um componente do time. No futebol é preciso respeitar a hierarquia. Quem é titular de uma seleção nacional do tamanho do Uruguai e enfrenta uma Copa do Mundo precisa de respeito e não merece passar pelo CDD de um clube para ser avaliado.
O Inter festeja pelo seu acerto, e o Grêmio apenas olha e avalia o seu erro. E assim é o futebol. Erros e acertos, vitórias e derrotas. O encanto está aí. Aprender é preciso. E só isso importa. Um time campeão, obrigatoriamente, sempre passa por um grande goleiro. O curioso é que eu sabia disso antes dessa temporada começar.