No final de maio, o repórter Erik Farina recebeu o desafio de identificar e quantificar os centros de inovação na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Missão dada, missão cumprida.
Em campo, Erik descobriu que a região está se transformando, aos poucos, em organismo vivo de inovação.
Os dados da reportagem que ilustra a área especial de capa e ocupa quatro páginas desta edição são surpreendentes. Erik apresenta, de forma esquemática, quatro macroambientes de inovação:
Parques tecnológicos
Criados em universidades, aproximam empresas de diferentes tamanhos, donos de startups e comunidade acadêmica. Em média, 22 patentes são registradas e lançadas ao consumidor por ano nos cinco parques existentes.
Incubadoras
Ajudam empreendedores a tirar uma ideia do papel e transformá-la em empresa de tecnologia.
Hubs de inovação
Concebidos dentro de fábricas desativadas e em lugares que eram subaproveitados, fazem o meio de campo entre investidores e empresas já constituídas. Também realizam treinamentos e eventos.
Aceleradoras
São quatro na Região Metropolitana, cujo foco, como sugere a própria definição, é turbinar, com dinheiro de investidores, o crescimento de startups que apresentem grande potencial.
Em comum, conta Erik, há o estímulo à disrupção, o incentivo ao empreendedorismo, a colaboração na forma de troca de experiências e um sonho:
– Encontrar a próxima Netflix, Uber ou Facebook. É também por isso que as empresas estão aplicando recursos.
A reportagem, além de revelar os bastidores de uma revolução silenciosa em nosso quintal, serve como uma espécie de guia para quem tem boas ideias e precisa de um empurrão para torná-las realidade.
Em GaúchaZH, o material, ainda mais completo, tem mapa e vídeos com depoimentos de empreendedores. Ao dedicar energia e espaço para o tema inovação, ZH se conecta ainda mais com uma comunidade que prepara a sociedade e a região para os desafios do futuro.