Funciona assim: para ter acesso à verba prometida na enchente, as prefeituras precisam enviar seus dados. No caso do Auxílio Reconstrução de R$ 5,1 mil, do governo federal, 182 cidades ainda não mandaram as informações.
O dado do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, divulgado no fim de semana, mostra que as administrações municipais deixam as coisas para a última hora. Logo quando as pessoas mais precisam dessa ajuda, me parece que não deveria nem precisar de data final.
Devia ser uma prioridade total de todos os gestores das cidades mandar tudo, e o quanto antes. Consequentemente, os atingidos já teriam o dinheiro na conta para começar a reconstruir suas casas.
A Famurs afirmou hoje na Rádio Gaúcha que pedirá mais 10 dias ao ministro Paulo Pimenta, que disse à coluna que isso é tema da Casa Civil e que acredita que não haverá mudança de data.
O presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, Marcelo Arruda, reforçou que será necessário bom senso para encontrar a melhor solução. Ele ainda explicou que, nesse total, deve haver municípios em estado de calamidade que têm áreas rurais e sem moradias, por isso sem dados de moradores para enviar.
Além de um acordo, se o prazo for prorrogado, deverá haver boa vontade e esforço para que essas planilhas sejam enviadas logo e as vítimas da enchente não sejam penalizadas de novo, agora pela falta de organização.