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O Comitê Olímpico do Brasil (COB), que é modelo em excelência de trabalho e resultados devido ao trabalho responsável e extremamente profissional, também será impactado pelo fiasco proporcionado pela seleção comandada por Ramon Menezes.
Ao começar o ano, o COB fez suas projeções e uma delas é o tamanho da delegação, calculado em 330 atletas, sendo 18 deles do futebol masculino. Mas não é apenas na diminuição do número de atletas inscritos o reflexo. O principal deles está ligado ao quadro de medalhas e qualquer uma, independente da cor, pode ser decisiva na busca brasileira de ingressar no top-10, algo ainda inédito.
O crescimento é evidente nas últimas edições dos Jogos. Foram 19 pódios no Rio de Janeiro e 21 em Tóquio. Em Paris, a projeção indicava entre 22 e 25 medalhas, o que incluía evidentemente o futebol masculino, que tentaria o inédito tricampeonato.
Mas o futebol é gerido pela CBF, sem nenhuma interferência do COB. E o que a entidade tem acumulado nos últimos anos são fiascos, nas mais diversas categorias, algumas delas sob o comando de Ramon Menezes, como no Mundial sub-20 e até mesmo de forma interina na Seleção principal.
Se o COB dá de goleada na CBF em termos de organização e gestão, resta torcer para que a seleção feminina de futebol tenha um desempenho melhor, o que mais uma vez dependerá do talento individual. Se depender do planejamento da confederação, o risco de um mau desempenho é evidente, como foi na última Copa do Mundo disputada na Austrália.
O futebol masculino está fora. Mas as demais modalidades estarão na França tentando colocar o esporte brasileiro nesse seleto grupo das 10 maiores potências olímpicas.