Daqui algumas horas estaremos em 2024. Para quem é do esporte, este será o ano olímpico. A partir do dia 26 de julho, Paris será sede de mais uma edição dos Jogos Olímpicos e posteriormente dos Paralímpicos. A maior competição multiesportiva do mundo reunirá representantes de mais de 200 países e será a primeira após a pandemia.
Se em Tóquio faltou a presença do público nas arquibancadas, mesmo que os atletas tenham feito uma excelente competição, assim como os organizadores japoneses, a capital francesa promete grandes emoções, começando pela Cerimônia de Abertura, que está programada para ser um desfile a céu aberto no Rio Sena, um dos tantos cartões postais da Cidade Luz.
Para quem tem o esporte, Paris pode representar muito. Afinal, já se passaram oito anos desde os Jogos do Rio de Janeiro, quando milhões de pessoas interagiram com a chamada Família Olímpica. E apenas a Olimpíada tem esse poder de reunir, em um mesmo ambiente, mais nações que a ONU e pessoas das mais diversas camadas da sociedade mundial. No mesmo local, diferentes culturas, hábitos, tradições, que durante 15 dias, reúnem-se por um mesmo objetivo.
Em tempos de guerras, crises econômicas, intolerância, divergências que surgem a cada segundo, por motivos cada vez mais banais, os Jogos Olímpicos ainda são um sopro de esperança de que é possível acreditar em mundo sem barreiras.
Que venha 2024 e que os Jogos Olímpicos de Paris nos tragam grandes alegrias e especialmente exemplos de vida, de superação. Que a trégua olímpica realmente exista e traga um mundo melhor.