O Brasil sempre foi um país de monocultura esportiva. O futebol, por razões que não se precisa explicar, domina o noticiário em todas as mídias. Por isso, falar de outros esportes, mesmo que seja o vôlei, que há quatro décadas tem grande projeção e público cada vez mais fiel, sempre é algo desafiador. As causas são muitas e podem ser debatidas em outros momentos.
Você, leitor, deve estar pensando o que quero dizer com essa introdução? A resposta é simples. Dizer que a partir de hoje, este será um canal para debater, informar e dar vez aos esportes olímpicos e paralímpicos. Mostrar que nomes falados apenas a cada quatro anos existem bem antes e que o trabalho deles é árduo até o momento de se tornarem conhecidos.
A coluna buscará abordar as mais diversas modalidades esportivas e mostrar como estão nossas estrelas e também aqueles que poderão vir a brilhar no futuro, assim como falar sobre temas que digam respeito ao desenvolvimento e planejamento do esporte olímpico.
Um exemplo está no Campeonato Brasileiro Interclubes de Ginástica Artística. O chamado Troféu Brasil será disputado esta semana em Porto Alegre (de 19 a 22) , na sede da Sogipa, e reunirá alguns dos maiores nomes da modalidade, como os campeões olímpicos Rebeca Andrade e Arthur Zanetti. Além deles, o também medalhista olímpico Arthur Nory, Caio Souza, Flávia Saraiva e Jade Barbosa estarão entre nós.
Mas os nossos olhos e de quem estiver na Sogipa também poderão ver Josué Heliodoro, um carioca que está no Rio Grande do Sul há pouco mais de um ano e que ainda luta para se adapatar ao frio. No último sábado, no programa Gaúcha 2024 da Rádio Gaúcha, conversei com ele, que já é integrante da seleção brasileira principal de ginástica e que certamente estará em Paris 2024, assim como outros jovens ginastas que a partir da tarde desta terça (17) já começam a treinar aqui na capital gaúcha.
A apresentação e o convite para que você viaje conosco no mundo dos esportes olímpicos está feita. A partir de agora vamos "Mais rápido, Mais alto, Mais forte".
