O Plano Safra 2019/2020 contará com R$ 225,6 bilhões para financiamentos de grandes, médios e pequenos produtores, conforme anúncio nesta manhã em cerimônia que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Serão R$ 169,33 bilhões para custeio, comercialização e industrialização. E R$ 53,41 bilhões para investimentos. O montante é semelhante ao do ano passado, quando as cifras para a agricultura empresarial e a familiar eram separadas. Depois de 20 anos, essa foi a primeira vez em que as regras foram apresentadas de forma conjunta.
— O plano repercute o recorde da colheita de grãos — afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina
Uma das principais mudanças foi a alta de um ponto percentual na taxa em linhas de investimento, como já vinha sendo cogitado. Outro ponto de destaque foi a confirmação de R$ 1 bilhão para a subvenção do seguro rural, quantia que é mais do que o dobro do que a liberada no Plano Safra passado.
— Isso é muito importante, aponta para uma inflexão, uma mudança de política agrícola do governo no sentido de garantir renda ao produto — avalia Antônio da Luz, economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado.