Se eram regras claras que faltavam para as fabricantes de máquinas e implementos agrícolas concretizarem negócios neste primeiro semestre, elas estão aí. Ao produtor que encaminhou financimento pelo programa Moderfrota até sexta-feira, o governo deu garantia de que serão aplicadas as taxas de 4,5% a 6% ao ano. Nas compras feitas a partir de hoje, passa a valer o juro de 7,5% a 9% ao ano, conforme a renda anual do tomador de crédito.
- O importante é ter recursos, mesmo que seja a juro maior - avalia Claudio Bier, presidente do Sindicato das Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers).
Bier refere-se aos negócios encaminhados na Show Rural Coopavel e na Expodireto Cotrijal.
- Boa parte dos pedidos feitos nas feiras está parada. O produtor compra, e o banco não libera - reclama Bier, que esteve em Brasília na sexta-feira para tentar resolver a questão.
Com a elevação do juro do Moderforta a partir de 1º de abril, aprovada na semana passada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a liberação dos negócios com juro antigo sairão em seguida, avalia Bier. Somente o Banco do Brasil protocolou mais de R$ 500 milhões em negócios durante a Expodireto. Conforme a instituição, todos os pedidos foram encaminhados ao BNDES, e a liberação irá depender da quantidade de dinheiro disponível.
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Joana Colussi: juro maior, mas com regras claras
Nas compras feitas a partir de hoje no programa Moderfrota, passa a valer as taxas de 7,5% a 9% ao ano
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