Na grandeza dos números, o agronegócio reforça, a cada safra, a importância que tem para a economia gaúcha. Um terço da geração de riquezas do Rio Grande do Sul vem do setor.
Relevância que só é possível graças ao trabalho de homens e mulheres que se dedicam à atividade a cada novo ciclo.
E de que maneira se dá renovação no campo? Como nasce um produtor rural? Nesse período de Natal, a coluna fez a pergunta a dois líderes de entidades do setor.
- É a partir do exemplo que vem de alguém. Pode ser dos pais, da família - opina Elton Weber, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), com base na própria história.
Para permanecer na atividade, assim como em qualquer outro ramo, gostar do que se faz é fundamental. E para fazer vingar a semente de um novo agricultor também é preciso apoio. Políticas públicas que incentivem o desenvolvimento da produção são fundamentais, entende Weber.
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- O produtor rural nasce com o DNA de produtor. Tem carinho, amor especial à terra. A atividade foi absorvendo também empresários, que veem o potencial econômico - avalia Carlos Sperotto, presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul).
Transformar a paixão em resultados requer o uso de ferramentas como a tecnologia. Para se tornar competitivo, mais do que nunca, é preciso se profissionalizar.
Com a perspectiva de nova safra recorde no horizonte gaúcho - projeções da Farsul apontam colheita de 31,63 milhões de toneladas de grãos -, as atenções, em 2015, se voltam novamente ao agronegócio.
Para chegar ao resultado esperado, é preciso seguir alimentando não apenas o desenvolvimento, mas a permanência de produtores no meio rural. E para isso, antigas demandas precisam ser atendidas.
Assim como nos grandes centros urbanos, o jovem do meio rural quer ter acesso à internet, telefonia de qualidade, estradas em boas condições e energia elétrica. Uma lista de desejos que sempre vale reforçar.