Teve até recorde em um único dia do trensurb - 225 mil usuários - durante a Expointer deste ano. É apenas um pequeno exemplo no Estado que só fala na mais tradicional feira agropecuária, com encerramento no próximo domingo e previsão de receber 500 mil visitantes.
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Entre a negociação de máquinas agrícolas e a de animais, a expectativa é de chegar perto de R$ 3 bilhões em vendas. Caso se confirme, o valor será visto como uma conquista pelo segmento. E nesta sexta-feira será o dia do desfile dos campeões, com os melhores da criação nos pampas.
Se os números não são os maiores de todos os tempos, porque os negócios acompanham a retração nacional, demonstram a força que persiste na vocação agrícola do Rio Grande do Sul. Mesmo no dia em que foi anunciado recuo de 0,4% no PIB do Estado, na comparação entre o segundo e o primeiro trimestre do ano, e de queda de 2,4% na comparação entre o período de abril a julho de 2013 e o de 2014. Os bancos, que não são bobos, saíram a milhão atrás de novos clientes. Até a Caixa Econômica Federal, mais conhecida pela atuação no ramo habitacional, marca presença na Expointer pelo segundo ano consecutivo. O rápido crescimento do banco no agronegócio foi destacado pela consultora da presidência, Eliane Mattioli, que participou do encontro com empresários em Esteio:
- Em curto tempo, conseguimos estruturar a Caixa para sua atuação no segmento, fazer diversas parcerias e aplicar cerca de R$ 4,8 bilhões em crédito rural, atendendo atividades produtivas variadas, em diferentes níveis tecnológicos e várias regiões do país.
A instituição iniciou sua atuação no financiamento ao agronegócio em setembro de 2012, com um projeto piloto desenvolvido em 62 agências de oito Estados. No ano passado, o banco ampliou sua participação no segmento e já conta com mais de 1,4 mil agências habilitadas a realizar operações de crédito rural em todo o país. Dessas, 135 estão no Rio Grande do Sul. Mas instituições tradicionais no financiamento da agropecuária também disputam espaço: Banrisul, Banco do Brasil, BRDE e Sicredi, entre outras.
É a força à produção.
