No último dia da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, o pavilhão da agricultura familiar é um dos locais mais disputados por quem passou a semana na feira e deixou para comprar antes do encerramento. No local, 150 expositores de diversas regiões do Estado oferecem desde salames, queijos, pães, cucas, sucos e cachaças até artigos de artesanato e roupas de lã de ovelha.
No estande da Aroma Sabores Naturais, agroindústria de suco de uva e geleia de Santo Antônio do Palma, são vendidos mil copos do refresco por dia, além de garrafas de 1,5 litro da bebida integral. Até o final da feira, o proprietário da empresa, Rogério Marcynski, calcula que irá vender mil litros de suco.
Entre os produtos expostos, embutidos de carne de porco chegam a custar R$ 50 a peça. A Agroindústria Kopper, de Nova Prata, trouxe 500 quilos de salame e 300 quilos de copa para vender na feira.
- As copas vendemos quase todas até agora - dizia o expositor Sextílio Pivoto.
A estimativa é de que até o final do dia os negócios no pavilhão da agricultura familiar cheguem a R$ 800 mil. No ano passado, as vendas no setor somaram R$ 657 mil.
- A previsão de aumentar em 20% os negócios será confirmada - aponta Ricardo Fritsch, diretor do Departamento de Agroindústria Familiar do governo do Estado.
O balanço dos negócios gerais da feira será divulgado a partir das 17h, pelo presidente da Expoidireto Cotrijal, Nei Mânica. A expectativa inicial era se aproximar do resultado do ano passado, que foi de R$ 2,5 bilhões.