Os Estados Unidos comprometeram-se neste sábado (2) com a ideia de eliminar gradualmente as usinas termoelétricas a base de carvão, um dos grandes fatores para o aquecimento global.
John Kerry, o enviado especial dos EUA à 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28), que ocorre nos Emirados Árabes, anunciou que o país estava se juntando à Powering Past Coal Alliance, o que significa que a administração Biden se compromete a não construir novas usinas de carvão e a eliminar gradualmente as usinas existentes. Nenhuma data foi fornecida para quando as usinas existentes teriam que ser desativadas.
— Trabalharemos para acelerar a eliminação progressiva do carvão em todo o mundo, construindo economias mais fortes e comunidades mais resilientes — disse Kerry. — O primeiro passo é parar de agravar o problema: parar de construir novas centrais termoelétricas a base de carvão — explica.
Em outubro, pouco menos de 20% da eletricidade dos EUA era alimentada por carvão, de acordo com o Departamento de Energia dos EUA. A quantidade de carvão queimado nos Estados Unidos no ano passado corresponde a menos da metade do nível de 2008.