A área da Estação Ecológica do Taim, no sul do Estado, entre Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, é responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que é um órgão ligado ao Governo Federal. A partir de novembro, a Estação costuma contratar, por seis meses, 12 brigadistas para atuar em focos de incêndio no período mais crítico para queimadas. A chefia da Estação informou, porém, que neste ano, por conta do período eleitoral, a contratação atrasou.
No momento do início do incêndio, apenas um brigadista e um chefe de brigada de incêndio estavam sob contrato. A eles, somaram-se, nos primeiros dias de fogo, outros cerca de 10 voluntários que se apresentaram na reserva para auxiliar no trabalho. Nesta quinta, outros cinco brigadistas do ICMBio, vindos de Passo Fundo, somaram-se ao grupo de combate.
Percebendo a gravidade do fato, pela área consumida pelo fogo, e pela experiência dos bombeiros, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), mesmo sem ter sido acionada pelo governo federal, determinou, nesta quinta-feira (15), o deslocamento de 40 servidores da Academia de Bombeiros Militar e duas equipes, compostas por oito militares da Força de Resposta Rápida (FR2) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS), para prestar auxílio aos brigadistas do ICMBio. A equipe partiu de Porto Alegre ainda na quinta e já começaria a atuar na chegada à região.
Somados ao efetivo do Terceiro Batalhão de Bombeiros Militar de Rio Grande, serão 60 profissionais enviados para o combate ao fogo na reserva. Aeronaves da Brigada Militar e da Polícia Civil também serão usadas na contenção do fogo. Um quartel de campanha será montado para coordenar a operação. Quatro oficiais dos Bombeiros vão comandar os trabalhos.