O esqueleto do leão-marinho Ipirelo está exposto Museu Oceanográfico Prof. Eliézer de C. Rios, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), desde a semana passada. O mascote viveu por 27 anos no local e se tornou um símbolo da preservação da vida marinha no município. Ipirelo morreu em março de 2020 em função da idade avançada.
O animal foi encontrado em agosto de 1993 em um canal de uma refinaria na área urbana de Rio Grande. Jovem e debilitado, foi levado para tratamento no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram-Furg). Foram feitas várias tentativas de devolução ao habitat, todas sem sucesso, já que Ipirelo não conseguiu se readaptar à vida selvagem. Por isso, ele foi acolhido e viveu nas dependências do Museu Oceanográfico até o fim da vida. Em 2006, o leão-marinho virou notícia após fugir do centro de reabilitação e voltar, sozinho, duas vezes no mesmo dia para ser alimentado.
O leão-marinho tornou-se um dos principais atrativos do Museu e ficou conhecido em toda a região sul do Estado. Na fase adulta, Ipirelo chegou a pesar cerca de 250 quilos. Os leões-marinhos machos e adultos podem medir 2,60m de comprimento e pesar até 350 quilos.
Exposição do esqueleto
O processo de preparação e montagem da ossada começou ainda em 2020 e foi concluído na semana passada. A montagem foi feita no Museu Oceanográfico por um técnico da equipe do Cram-Furg, com a parceria do Laboratório de Ecologia da Megafauna da universidade.
A visitação é gratuita. O museu fica aberto de terça a sábado, das 8h ao meio-dia e das 14h às 18h. Aos domingos, das 14h às 18h.