Um filhote de tartaruga gigante de Galápagos nasceu com pele esbranquiçada e olhos vermelhos em um zoológico suíço. É a primeira vez que uma tartaruga albina dessa espécie é observada em cativeiro ou na natureza, segundo seu proprietário.
— É uma bênção do céu — comemorou Philippe Morel, proprietário do Tropiquarium de Servion, bairro nos arredores de Lausanne, no oeste da Suíça, cujos visitantes puderam observar a tartaruga albina pela primeira vez nesta sexta-feira (3).
Com apenas um mês de vida, a tartaruga pesa cerca de cinquenta gramas e cabe na palma da mão. Essas espécies gigantes de Galápagos (Chelonodis nigra), consideradas vulneráveis, têm uma expectativa de vida que pode chegar a duzentos anos.
A União Internacional para a Conservação da Natureza estima que existam cerca de 23 mil indivíduos neste arquipélago no Oceano Pacífico.
O proprietário do zoológico estima que a vida de uma tartaruga albina na natureza duraria apenas algumas semanas, pois sua pele branca pode atrair predadores. Mas espera que a recém-nascida, em seu cercadinho, cresça normalmente:
— É incrível vê-la escalar. Ela é ainda mais ativa doque a outra — comentou o dono do Tropiquarium.
Este evento é excepcional não só pela cor da tartaruga, mas também pelo seu tamanho, que pode pesar 200 quilos quando adulta, tornando a reprodução dos indivíduos muito complicada, com apenas 2% de sucesso na procriação. Além disso, só houve nascimentos em cativeiro em três zoológicos do mundo.