O Guinness World Records nomeou em 17 de maio Pebbles, uma cadela norte-americana de 22 anos, como "o cachorro vivo mais velho do mundo". Os donos, Bobby e Julie Gregory, tiveram que lutar pelo título, porque o livro dos recordes já havia nomeado para a categoria Toby Keith, um chihuahua de 21 anos da Flórida. As informações são do site do livro dos recordes.
Segundo Julie, Bobby estava sentado no sofá quando começou a receber mensagens de amigos e familiares falando que viram no noticiário que um cachorro de 21 anos havia entrado para livro dos recordes como o mais velho do mundo, mas que era mais novo do que a Pebbles. Foi então que o casal decidiu contestar o título.
Depois de terem entrado em contato com os responsáveis pelo Guinness, Bobby e Julie inscreveram o animal de estimação e tiveram que aguardar a avaliação da equipe de gerenciamento de registros. Assim que receberam a confirmação da inscrição e a notícia de que o animal ganharia o título, o casal comemorou.
Quando os avaliadores do Guinness perguntaram ao casal qual era o segredo da longevidade de Pebbles, Julie disse que acredita ser o tratamento que dão à cadela.
— Trate-os (animais de estimação) como família, porque eles são. Dê a eles um ambiente feliz e positivo o máximo possível, boa comida limpa e cuidados de saúde adequados. Nós realmente a amamos mais do que tudo — disse durante conversa com a equipe de gerenciamento da publicação.
A recordista
Pebbles é uma cadela da raça toy fox terrier que pesa 1,8 quilo. A mascote nasceu em 28 de março de 2000 e foi adotada por Bobby e Julie, que moram na Carolina do Sul, nos Estados Unidos.
O casal sonhava em ter um mascote e pensava em aumentar, assim, a família. No início, os dois planejaram levar para casa um cachorro de grande porte, mas mudaram de ideia quando Bobby viu no local de adoção uma cadela animada que corria e pulava dentro da gaiola que estava.
— Ela (Pebbles) estava pulando e latindo tanto para Bobby que ele não teve escolha a não ser pegá-la no colo e dar uma olhada — contou a dona à equipe da publicação.
Segundo Julie, Bobby se encantou à primeira vista por Pebbles e depois disso foi impossível deixar de adotá-la. Nesses 22 anos, a mascote teve 24 filhotes em três ninhadas distintas. O parceiro, Rocky, que era da mesma raça, morreu aos 16 anos em 2017.
De acordo com os donos, apesar de ser mau-humorada, Pebbles é dócil e adora dormir. A mascote também gosta de banhos quentes, de uma boa refeição e geralmente se anima quando escuta música country.
Desde 2012, o casal leva o animal de estimação para que o veterinário estabeleça uma dieta saudável e segura para a idade avançada. O especialista recomendou que Pebbles comesse ração para gato devido a maior quantidade de proteína à base de carne que consta no alimento. Outra recomendação é que a mascote coma de forma ocasional bife de carne ou frango.
Os norte-americanos criaram um perfil no Instagram para a cachorra. Na rede social, publicam fotos de Pebbles e compartilham a rotina do animal ao lado deles. No último aniversário da canina, há registros da celebração, que contou com uma pilha de costelas e um banho de espuma.
— Pebbles esteve conosco em tudo; altos e baixos, bons e maus momentos. Ela sempre foi o farol de nossas vidas — falou Julie, emocionada, ao site do Guinness.
Em depoimento aos organizadores do livro, o casal disse que jamais imaginou que a pet fosse ficar mundialmente famosa, muito menos por conta da idade. Segundo os donos, isso gerou aumento no número de seguidores no Instagram que criaram para a mascote e por lá, recebem muitas mensagens de carinho e elogios à pequena Pebbles.