Moradores do centro de Tupanciretã passarão a ter coleta seletiva diária a partir de janeiro de 2020. O projeto da prefeitura, em parceria com a Unicruz, prevê ainda coletas semanais nos bairros da cidade, abrangendo os 17 mil moradores da área urbana de Tupanciretã.
Conforme o secretário de meio ambiente do município, Luis Afonso Costa, com a separação dos materiais recicláveis, a expectativa é reduzir em até 30% a produção de lixo da cidade. O custo previsto para a nova coleta varia entre R$ 18 mil e R$ 22 mil mensais, para o contrato assinado — que é válido para o ano que vem.
— A gente criou um tripé da reciclagem na cidade. Organizamos os catadores em uma associação, depois conseguimos recursos para construção de um galpão para fazer a reciclagem, e o terceiro ponto foi a aquisição de um furgão, através de um projeto da UNICRUZ. Agora, a gente está fazendo um convênio com a universidade para eles nos ajudarem, passarem nas casas orientando os moradores e também no gerenciamento da coleta seletiva.
A orientação para os moradores é que limpem os materiais recicláveis, para facilitar o processo. Outra sugestão é de separar tampinhas, por exemplo, para projetos que já existem na cidade. No caso de quem mora em algum dos bairros, outra orientação é de só descartar os itens em dias de coleta.
— A orientação é essa, deixar preparado. Não custa passar uma água na caixa de leite. Também dá para guardar em casa o resíduo reciclável até o dia da coleta seletiva. Esse lixo não tem cheiro, e nem dá problema.
No centro da cidade, a coleta será de segunda a sexta-feira. Nos bairros, acontecerá uma vez por semana. O veículo a ser utilizado para os trabalhos é um furgão, adquirido recentemente pelo executivo.
O material recolhido será encaminhado para um galpão da associação de recicladores da cidade. São sete associados e a expectativa é de que em seis meses o número suba para 15. Atualmente, o lixo orgânico de Tupanciretã é levado para o aterro sanitário de Santa Maria. São aproximadamente 12,5 ton por dia a um custo de R$ 112 cada tonelada. Com isso, o gasto médio mensal do executivo é de R$ 28 mil. A expectativa é reduzir em 30% a coleta de lixo comum e assim ter também uma economia por mês de R$ 11 mil.