Com o feriado de Tiradentes caindo na terça-feira e a expectativa de que nem todos conseguirão escapar do trabalho na segunda, as polícias rodoviárias preveem um movimento inferior ao registrado na Páscoa nas estradas gaúchas. Para quem pretende viajar, a boa notícia é que os congestionamentos registrados no feriado anterior não devem se repetir neste.
A Concepa, concessionária que administra a freeway, costuma divulgar a previsão de movimento às vésperas das datas comemorativas. Para o Tiradentes, a equipe técnica optou por não calcular a estimativa por acreditar que o deslocamento será semelhante ao de um fim de semana comum (cerca de 34 mil veículos em direção ao Litoral Norte e ao Interior - na Páscoa, foram 118 mil). Expectativa semelhante tem a Polícia Rodoviária Federal (PRF):
- Teremos um movimento nas estradas maior do que em um final de semana normal, mas não será um movimento de feriadão. O feriado cai na terça-feira. Logo, não vai ser todo mundo que vai viajar - aposta o chefe da Comunicação Social da PRF, Alessandro Castro.
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Para evitar surpresas, porém, a orientação é de que se evite o período entre o final da tarde e o começo da noite para viajar - tanto na ida, na sexta-feira, quanto na volta, no domingo ou na terça. Para Castro, motoristas devem pegar a estrada antes das 17h.
O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) também orienta a viagem em horários intermediários, como no sábado e na terça pela manhã. O comandante, tenente-coronel Francisco de Paula Vargas Júnior, prepara um esquema especial para o período, colocando agentes que estariam em folga nas estradas a fim de minimizar possíveis tranqueiras.
- Na Páscoa, a situação foi geral, principalmente nas rodovias de retorno para Porto Alegre. Estaremos nas estradas para orientar os principais pontos de cruzamento e dar fluxo caso haja congestionamento. Mais equipes também estarão à disposição no domingo e na terça para, se acontecer algum acidente, o atendimento seja o mais rápido possível - diz o comandante.
Mesmo com a projeção de movimento nem tão intenso, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) pediu às terceirizadas que operam as praças de pedágios para reforçar o atendimento. Se houver congestionamento, os valores serão cobrados ainda nas filas para agilizar o atendimento e, caso a espera seja superior a 15 minutos, as cancelas deverão ser liberadas. Na volta do feriadão de Páscoa, o comandante do CRBM criticou o não desbloqueio das cancelas nas rodovias estaduais onde o trânsito parou.
* Zero Hora
