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Um grupo de funcionários da empresa Trevo bloqueia, na manhã desta sexta-feira (18), a saída de ônibus da garagem da Rua Coronel Massot, na zona sul de Porto Alegre. O motivo do protesto dos rodoviários é a demissão por justa causa de um colega. Por volta das 9h, os trabalhadores faziam assembleia para decidir os rumos da mobilização.
A empresa atende metade do número de usuários do transporte público na zona sul da Capital, o que corresponde a cerca de 150 mil passageiros prejudicados com a paralisação.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) preparou um esquema de emergência para suprir a falta de ônibus da empresa, que integra o consórcio STS e atende 18 linhas na Capital. O consórcio Unibus assumiu as linhas Prado, Belém Velho e Restinga-PUC. Também houve reforço nas linhas Serraria, Juca Batista, Praia de Belas, TV, Camaquã e Menino Deus.
Na Restinga, os ônibus estão circulando, mas com intervalo menor do que o normal. As lotações que cobrem a zona sul foram autorizadas a transportar passageiros de pé. A tarifa permanece em R$ 4,40.
O primeiro coletivo da Trevo, da linha Serraria, deveria ter saído às 3h48 da garagem.
Demissão de funcionário
Os rodoviários alegam perseguição na demissão de um trabalhador da empresa. Ele se envolveu em uma briga em abril deste ano em frente à empresa, mas como estava de licença-saúde a demissão ocorreu somente agora.
A Trevo divulgou nota sobre a demissão e disse que lamenta que 50% dos usuários do transporte coletivo da zona sul da Capital tenham sido prejudicados com a paralisação dos trabalhadores.
Confira a nota na íntegra:
"A empresa Trevo, integrante do Consórcio STS, vem a público esclarecer os fatos que provocam a injusta penalização de 50% dos usuários do transporte coletivo da zona sul de Porto Alegre.
1. Em abril desse ano, dois colaboradores brigaram em frente às instalações da empresa;
2. É política da organização , em situações como essa, desligar por justa causa os protagonistas desse tipo de episódio com o intuito de coibir atitudes violentas;
3. Foi o que aconteceu com um deles naquele momento. O segundo, que estava em regime de benefício da Previdência Social, foi desligado ontem;
4. O Judiciário já concedeu interdito proibitório que foi entregue à Brigada Militar que afirma que só agirá se houver violência;
A empresa lamenta profundamente que o "interesse" de um indivíduo esteja sobrepondo sobre o direito de ir e vir da população da Zona Sul."