A partir deste sábado (13), até o mês de setembro, cientistas esperam a explosão de uma estrela que fica a três mil anos-luz da Terra. Esse é um fenômeno cósmico raro, que poderá ser observado no céu durante a noite, pela terceira vez na humanidade.
A primeira ocorrência foi descoberta pelo astrônomo irlandês John Birmingham em 1866, e voltou a acontecer em 1946. O fenômeno ocorre em um sistema estelar binário, quando dois corpos celestes orbitam em torno de um centro de massa comum. Esse sistema é o T Coronae Borealis, que pertence à constelação Corona Borealis, que geralmente não é intenso o suficiente para ser visível a olho nu. As informações são do jornal O Globo.
No entanto, aproximadamente a cada 80 anos, a interação entre essas duas estrelas desencadeia uma explosão nuclear que reacende sua luminosidade. Essa luz viaja pelo cosmos, dando a impressão de que uma nova estrela está surgindo no céu noturno.
Essa explosão pode acontecer a qualquer momento entre hoje e os próximos cinco meses. Sumner Starrfield, astrônomo da Universidade Estadual do Arizona, disse, em entrevista à AFP, que está muito entusiasmado com a perspectiva de testemunhar o espetáculo.