Um levantamento do instituto Data.ai publicado pela revista Forbes mostra que a Bluesky, rede social criada pelo co-fundador do Twitter, Jack Dorsey, tem uma fila de espera de 1 milhão de pessoas. Neste momento, para ingressar na rede social, é necessário obter um convite de algum usuário que já está nela.
Na loja de aplicativos da Apple, por exemplo, a rede social alternativa à plataforma de Musk já foi baixada 360 mil vezes desde que foi disponibilizada para download, em fevereiro. De acordo com os dados do instituto, a procura pelo Bluesky superou buscas pelo Bing, Zoom e até mesmo o LinkedIn.
Algumas personalidades dos Estados Unidos se somaram recentemente à plataforma, incluindo a congressista democrata Alexandria Ocasio-Cortez e a modelo Chrissy Teigen, cada uma com mais de dez milhões de seguidores no Twitter.
Lançada no final de março no Android, a Bluesky se parece muito com o Twitter em sua apresentação, apesar de se tratar de uma plataforma descentralizada, como a Mastodon, outra rede social que prometeu disputar com o Twitter o mercado de microblogs.
A rede Bluesky nasceu como um projeto alternativo no Twitter em 2019. Até o início de 2022, havia obtido US$ 13 milhões em financiamento e desenvolvimento por parte da companhia-mãe. Com a aquisição do Twitter pelo magnata norte-americano Elon Musk, a Bluesky se tornou uma alternativa para quem queria manter o ecossistema de microblogs sem precisar pagar por engajamento. De acordo com a Bloomberg, a Bluesky tem no momento cerca de 40 mil usuários ativos no total, ante 253 milhões no Twitter.
Recentemente, Dorsey lamentou a venda do Twitter para Musk, afirmando que "deu tudo errado" na aquisição e criticando a ideia de aumentar o engajamento pago na plataforma. Na época da venda, Dorsey, que tinha um relacionamento próximo a Musk, foi favorável.
Além da Bluesky e Mastodon, outras redes sociais estão tentando aproveitar o desgaste da imagem do Twitter, entre elas, Koo, Post, Substack Notes (do site de blogs Substack) e T2.