Um documento apresentado na corte da Califórnia, nos Estados Unidos, em 4 de abril deste ano e divulgado publicamente nesta terça-feira (11), revela que o Twitter, que está sob o comando do empresário e bilionário Elon Musk, deixou de existir como empresa independente. A partir de agora o negócio está sob a gestão da nova empresa privada X Corp., que também pertence ao bilionário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
No documento, que foi submetido à justiça californiana, também consta que o Twitter passou por um processo de fusão com a X Corp e esclarece que, apesar disso, a rede social continuará existindo. O processo foi apresentado em maio de 2022 por Jack Dorsey, criador e ex-CEO do Twitter, e por Mark Zuckerberg, presidente da empresa de tecnologia Meta, que cuida de redes sociais como Instagram, Facebook e WhatsApp. Ambos acusaram a atual gestão do Twitter de ter interesses financeiros pessoais.
Após a divulgação dessa mudança, Elon Musk não se manifestou sobre o assunto, apenas publicou a letra "X" em um post no Twitter, dando indícios da nova empresa que comandará a rede social.
Para alguns especialistas, a fusão dessas empresas pode indicar a transformação do Twitter em uma nova rede social. Em outubro do ano passado, Musk chegou a mencionar nas redes sociais a ideia de transformar a plataforma em um "aplicativo de tudo", nos moldes do super aplicativo chinês WeChat, que funciona como rede social, plataforma de troca de mensagens e aplicativo bancário.
No ano passado, o empresário sul-africano chegou a falar novamente sobre o projeto após esclarecer uma dúvida de um internauta, que questionava se não seria mais fácil criar uma nova rede social ao invés de promover alterações na rede. "(A compra do) Twitter provavelmente acelera (a construção da) X entre três e cinco anos, mas posso estar errado", respondeu o dono da plataforma.