Cinquenta anos depois do lançamento da missão Apollo 11, em 16 de julho de 1969, a Lua ofereceu, nesta terça-feira (16), um eclipse parcial do satélite que pôde ser visto por grande parte dos terráqueos.
"O eclipse será visível da África, de uma grande parte da Europa e da Ásia, da parte oriental da América do Sul e da parte ocidental da Austrália", informou a Royal Astronomical Society (RAS) de Londres em um comunicado.
Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados. Nosso satélite natural fica, então, na sombra da Terra.
Nesta terça-feira, a Lua não ficou totalmente na sombra, o eclipse será apenas parcial. "Cerca de 60% da superfície visível da Lua será coberta pela sombra", diz o RAS.
Privada dos raios do Sol, a Lua escurece e fica numa tonalidade de tijolo porque a atmosfera da Terra desvia os raios vermelhos da luz solar para o cone de sua sombra.
O eclipse da Lua pode ser visto a olho nu, sem qualquer perigo, diferentemente dos eclipses solares. Binóculos, óculos e telescópios permitem o espectador aproveitar ainda mais.
No Planetário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, a população se reuniu para acompanhar o fenômeno. A instituição disponibilizou binóculos e telescópios. As condições climáticas permitiram visibilidade ao eclipse.