O sumô, tradicional luta japonesa na qual um oponente tenta colocar o outro para fora do ringue circular, ganhou outro significado nas mãos dos jovens campuseiros Vinícius Miguel, 17 anos, e Ana Caroline Silveira, 16 anos, na Campus Party, que ocorre em São Paulo até sexta-feira (15). Os competidores humanos foram substituídos por robôs feitos por placas de metal, rodinhas e um pequeno motor de impressora.
Assim como na luta entre humanos, o sumô entre robôs tem regras específicas. Os artefatos precisam apresentar o tamanho de 20 cm por 20 cm e o peso deve ser entre o mínimo de 2,7 kg e o máximo de 3,3 kg. A batalha é definida em três rounds: aquele que tirar mais vezes o robô oponente da arena vence a disputa.
Outra regra é que peças do lutador não podem cair no ringue. Para montar o competidor que entraria na arena por poucos instantes foram necessários 30 dias e R$ 200, conta Vinícius.
— A gente queimou bastante os dedos para conseguir soldar todo ele a tempo, mas conseguimos montar. Agora, é esperar o torneio começar — relata, ansioso, o jovem.
Nesta quarta (13), o treino causou curiosidade entre os visitantes. A competição, que deve ter participantes de vários Estados, está marcada para as 16h30min.