Para "construir uma certidão de nascimento" de uma nova espécie de aranha, o Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) está pedindo ajuda. Aracnólogos da instituição estão descrevendo um novo tipo do animal, bastante raro, com apenas dois registros encontrados nas Amazônias colombiana e brasileira. A aranha ainda não tem nome científico completo. Assim, a nova espécie, que pertence ao gênero Onocolus, não pode ser reconhecida por cientistas em outros lugares do mundo.
Para solucionar o problema, a equipe do museu criou uma votação para batizar a aranha, descrita pelos especialistas como “de tamanho médio, pernas grossas com alguns espinhos, corpo verde e abdômen semelhante a um escudo”. São seis opções de nomes:
1 - Onocolus ankeri (em homenagem ao fotógrafo Arthur Anker, que registrou essa espécie na Amazônia Brasileira) ;
2 - Onocolus earinum (em virtude dos variados tons verdes que o animal possui);
3 - Onocolus erimelasmum (graças aos pontinhos pretos presentes pelo corpo da aranha);
4 - Onocolus folioli (em referência ao abdômen em formato de folha);
5 - Onocolus mirabilis (em alusão à bonita e incomum forma da aranha);
6 - Onocolus tibiarcuatus (em referência às pernas curvas do animal).
Para votar, é só acessar o link do formulário.
Confira abaixo o vídeo sobre o "batismo" divulgado pelo museu: