O físico britânico Stephen Hawking morreu na noite desta terça-feira (13), aos 76 anos, em sua casa em Cambridge, na Inglaterra. Ele foi diagnosticado aos 21 anos com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma rara doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo, causando a perda da capacidade de se mover, de falar, de engolir e de respirar. Em função disso, Hawking vivia em uma cadeira de rodas e era dependente de um sistema de voz computadorizado para se comunicar com as pessoas.
Nascido em 8 de janeiro de 1942 em Oxford, na Inglaterra, o físico britânico era conhecido por seu trabalho inovador sobre buracos negros e relatividade. Autor de 14 livros científicos, a linguagem simples utilizada por ele nas obras propiciava a compreensão das complexas teorias sobre o universo. Suas principais áreas de especialidade eram cosmologia teórica e gravidade quântica. Ao longo da carreira, recebeu diversos prêmios em reconhecimento ao seu trabalho.
Doutor em cosmologia, Hawking foi professor de matemática na Universidade de Cambridge, mesmo cargo ocupado por grandes cientistas como Charles Babbage, Isaac Newton e Paul Dirac. Em 2014, sua história de vida foi contada no filme A Teoria de Tudo, vencedor de um Oscar.
Pai de três filhos, Hawking casou pela primeira vez em 1965 com Jane Hawking, mas se divorciou em 1991. Depois, em 1995, casou com Elaine Mason, de quem se separou em 2006.
Em nota, os filhos Lucy, Robert e Tim escreveram que estão "profundamente entristecidos" com a morte do pai. "Ele foi um grande cientista e um extraordinário homem cujo trabalho e legado viverão por muitos anos".