
Foi identificada como Karoline Vinhas Velasques, de 56 anos, a mulher trans que morreu após a aplicação de silicone industrial nas nádegas, no domingo (23), em Capão da Canoa, no Litoral Norte, durante um procedimento estético realizado de forma caseira.
A suspeita de ter feito o procedimento clandestino fugiu do local ao perceber que a vítima passava mal e está sendo procurada pela polícia.
A vítima buscou a suspeita, que também é uma mulher trans, em Porto Alegre, e a levou até o apartamento no Litoral Norte, onde o procedimento foi realizado. Uma amiga acompanhou a aplicação e relatou que, quando a situação se agravou, antes da chegada do socorro, a suspeita teria recolhido o material e deixado o local.
A mulher trans suspeita de ter aplicado o silicone industrial já teria causado a morte de outras duas pessoas no Rio Grande do Sul, no ano de 2018. Em todos os casos, o óbito teria ocorrido em decorrência da aplicação do produto, não indicado para finalidade estética.
A polícia investiga o caso como homicídio doloso – quando há intenção de matar – e exercício ilegal da medicina. Buscas estão sendo realizadas para localizar a suspeita, cuja identidade não foi divulgada.