A Polícia Civil ouve testemunhas na tentativa de esclarecer a motivação do desentendimento que resultou na morte de um homem dentro de uma empresa de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, na última quinta-feira (12). Jairo Barbosa de Amorim, 53 anos, foi assassinado com pelo menos dois disparos de arma de fogo que o atingiram na região do peito. O principal suspeito é um colega de trabalho que foi preso no mesmo dia.
Conforme a polícia, testemunhas relataram que, por volta de 17h de quinta-feira, ouviram disparos vindos do vestiário da empresa AMCM Leather Company, sediada no bairro Canudos. Amorim, que trabalhava na empresa, foi localizado ferido.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, e o homem foi levado ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo, mas não resistiu. O suspeito foi preso minutos após o crime pela Brigada Militar, no mesmo bairro, enquanto voltava para casa.
Ao todo, foram efetuados quatro disparos contra a vítima. Segundo a polícia, a arma usada no crime, um revólver calibre 32, não estava regularizada. Além da arma, que tinha numeração suprimida, foram apreendidas com o suspeito 11 munições intactas.
O caso é investigado como homicídio doloso qualificado. Testemunhas relataram à polícia que houve um desentendimento entre a vítima e o suspeito dias antes do crime. Contudo, ninguém soube esclarecer qual a motivação da briga.
Conforme a delegada Marcela Ehler, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da cidade, o suspeito não tem antecedentes criminais e optou por ficar em silêncio durante o depoimento. Ele segue preso preventivamente e, segundo a polícia, não apresentou advogado no momento da prisão.
Procurada pela reportagem, a empresa AMCM informou que não se manifestará sobre o ocorrido.