A Polícia Civil suspeita que uma disputa entre facções pelo controle do tráfico de drogas na região tenha motivado o ataque a tiros que deixou três mortos e um ferido na noite desta quinta-feira (4), em Alegrete, na Fronteira Oeste. As vítimas fatais foram identificadas como Bruno César Fontoura Gedel, 24 anos, Leandro Jaques da Silva, 26, e Eliton Amaral da Rosa, 34. Uma quarta pessoa, cuja identidade não foi divulgada, foi baleada e segue hospitalizada.
De acordo com a delegada Fernanda Graebin Mendonça, titular da 1ª DP de Alegrete, os corpos das vítimas estavam em diferentes pontos no mesmo endereço. Duas vítimas foram localizadas dentro de casa, um deles no pátio e outro na calçada. A residência fica na Rua Aloísio dos Santos Morais, no bairro Promorar.
Conforme a delegada, os suspeitos teriam chegado ao endereço de carro. Durante a noite, o Corpo de Bombeiros recebeu um chamado para atender a um incêndio em um veículo na Avenida Tiaraju, no bairro Ulissses Guimarães. A polícia investiga se o automóvel queimado era o mesmo usado no ataque e também se havia mais de um veículo evolvido no crime.
Por enquanto, não há suspeitos e não se sabe exatamente quantos eram. Contudo, a delegada pontua que os disparos teriam sido efetuados por dois criminosos com armas de dois calibres distintos. Mais detalhes serão identificados somente após o resultado da perícia feita no local.
— Acreditamos que o alvo era apenas um deles, o responsável pela casa, em razão de disputa de tráfico. O sobrevivente foi socorrido e está bem, sem risco de morte. As investigações seguem em andamento sob sigilo — diz a delegada.
Entenda o caso
O ataque ocorreu por volta de 21h30min de quinta-feira (4), em uma casa localizada na Rua Aloísio dos Santos Morais, no bairro Promorar, em Alegrete. Após receber diversos chamados, a Brigada Militar (BM) foi checar o local.
Chegando ao endereço, os policiais encontraram os três homens mortos e um quarto, ferido. As vítimas tinham marcas de disparos de arma de fogo. O homem baleado foi socorrido e levado para a Santa Casa de Alegrete. A BM isolou a área para a realização do trabalho do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Até o momento, ninguém foi preso.