A Polícia Civil de Itaqui investiga as circunstâncias da morte de Bruna Eduarda Garcia Anhaia, 22 anos. A jovem teve o corpo encontrado parcialmente despido e com marcas de tiros, na manhã de domingo (16), em uma área de lazer localizada na margem do Rio Uruguai, em Itaqui, na Fronteira Oeste.
Conforme o delegado Ericson Mota, responsável pelo inquérito, um conjunto de diligências foi realizado desde o domingo, entre as quais estão buscas por testemunhas e imagens de câmeras de videomonitoramento. Laudos são aguardados pelos investigadores.
— Perícia na cena do fato, necropsia para determinar a forma da morte e exame de violação sexual são alguns dos pontos importantes. Imagens estão sendo muito importantes neste momento da apuração — descreve o delegado.
Mota afirma que não há hipóteses descartadas, mas as linhas prioritárias são homicídio e feminicídio. Além de ferimentos por ao menos três tiros, que deixaram marcas aparentes na cabeça e no tórax, Bruna também teria lesões no rosto e nas mãos, indicando que pode ter ocorrido luta ou tentativa de resistência da vítima.
Mudança recente para Itaqui
A polícia aponta que Bruna tinha se mudado para Itaqui havia cerca de seis meses, motivada por uma proposta de trabalho.
— Ela vivia sozinha no município. Recebia visitas de um ex-namorado, com quem mantinha relacionamento. Os familiares ficaram em Uruguaiana — aponta o delegado Ericson Mota.
O titular do inquérito, no entanto, não confirma quais e quantas destas pessoas das relações da vítima já foram ouvidas.
DNA pode revelar autoria
Entre a série de análises criminais forenses solicitadas, o delegado destaca exames de material genético como sendo relevantes para a elucidação do crime.
Sem dar detalhes sobre o tipo de material coletado, Ericson Mota pontua que o conjunto de elementos apurados até esta segunda-feira (17) leva a indícios fortes sobre a autoria do crime.