Uma série de vídeos obtida durante investigação em Gravataí, na Região Metropolitana, expõe como criminosos invadiam veículos para furtar objetos. Os casos aconteceram ao longo deste ano em estacionamentos de estabelecimentos como postos de combustíveis, restaurantes e supermercados. Suspeitos de integrarem esse grupo foram alvo da Operação Chapolin, da Polícia Civil, nesta terça-feira (1º).
Durante a ofensiva, foram cumpridos 13 mandados de prisão — dois deles de prisão preventiva e 11 temporária, além de 27 de busca e apreensão, a maior parte deles em cidades da Grande Porto Alegre. O grupo é investigado pela 2ª Delegacia de Gravataí por furto qualificado, estelionato e associação criminosa.
Uma das estratégias empregadas pelos criminosos é o uso de um bloqueador de sinal, que embaralha os sinais eletromagnéticos do alarme e impede que o veículo seja trancado. Semelhante a um controle remoto, o equipamento é conhecido como chapolin. Quando o proprietário se afasta, os ladrões entram rapidamente no carro e levam o que estiver dentro dele.
— Eles agem de três formas: com uso do chapolin, quebrando o vidro e também empurrando o miolo da porta para dentro, e arrombando a porta, estragando a fechadura — explica o delegado Joel Wagner, da 2ª Delegacia de Polícia de Gravataí.
Como se proteger
- Criminosos costumam escolher veículos onde podem furtar algum item de valor. Portanto, não deixe mochilas ou objetos como eletrônicos dentro do carro. Também evite deixar esses itens no veículo, ainda que seja no porta-malas.
- Fique atento se o alarme realmente emitiu som. Quando o chapolin é utilizado, as portas não irão travar e não haverá som.
- Espere alguns segundos e tente abrir as portas do carro para se certificar de que está trancado.
- Trancas eletrônicas modernas, que geram códigos distintos a cada vez que são acionadas, podem evitar a clonagem feita pelo dispositivo.
- Se possível, opte por locais com presença de segurança ou deixe o veículo num ponto que esteja no seu campo de visão.
- Caso seja vítima de furto, procure uma delegacia ou registre o caso pela Delegacia Online. Neste caso, procure descrever os objetos que foram levados com detalhes.
Fonte: Polícia Civil-RS