Cerca de 30 motoristas de aplicativo se reuniram na noite desta sexta-feira (26) para protestar contra a agressão sofrida por um colega no final da noite da última quinta-feira (26). O condutor foi abordado por quatro homens na Rua 24 de outubro, no bairro Auxiliadora. Um dos agressores relatou à polícia que teve sua mochila roubada de dentro de um carro e, após um rastreamento, chegaram ao carro, onde o motorista aguardava por clientes.
O condutor tentou fugir, mas acabou sendo parado pelo grupo e agredido. Aos policiais alegou que acreditava se tratar de um assalto. A mochila, que continha um notebook, não foi localizada. O homem foi levado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas não apresentou ferimentos graves e teve alta logo depois.
Em razão desse fato, colegas foram até dois endereços, nas ruas Artur Rocha e Anita Garibaldi, estendendo faixas e pedindo respeito aos profissionais da categoria. Os locais eram apontados como residências de dois dos envolvidos. No entanto, vizinhos negaram a informação.
— O objetivo era expor o que aconteceu, para trazer visibilidade ao caso. Eles estavam errados, e sabem que estavam errados. Mesmo assim não prestaram um auxílio, nem entraram em contato conosco — afirma Carina Trindade, presidente do Sindicato dos Motoristas de Transporte Individual por Aplicativo do Rio Grande do Sul (Sintrapli RS).
Os atos foram pacíficos. As faixas foram mantidas nos locais dos protestos. No entanto, uma delas foi retirada pela Brigada Militar a pedido de vizinhos.