
Monitorado por tornozeleira eletrônica desde dezembro do ano passado, Valdir Saggin, de 57 anos, rompeu o equipamento em Sapucaia do Sul. A informação foi confirmada pela Superintendência dos Serviços Penitenciários nesta sexta-feira (10). O ex-policial militar catarinense tem condenações que somam 96 anos de prisão.
Saggin foi condenado, por exemplo, pela execução de dois agentes da Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina, em 2001. Ele ainda se envolveu em roubos a bancos, extorsões e sequestros nos três estados da região Sul. Recentemente, a Justiça ainda determinou que ele vá a Júri Popular por homicídio e sequestro na cidade de Taquara, no Vale do Paranhana.
Essa é a segunda vez que o detento escapa desde 2020. Em setembro daquele ano, Saggin progrediu para o regime semiaberto, onde o detento pode sair durante o dia e retorna apenas à noite. Vinte dias depois, em 30 de setembro, ele não retornou a passou a ser considerado foragido.
Com a fuga, um alerta foi emitido entre as forças de segurança do Estado, mas Saggin só seria recapturado em janeiro de 2021. O criminoso foi encontrado pela Brigada Militar em janeiro de 2021, por meio de uma força -tarefa de combate a assaltos a banco, em uma casa no bairro Rubem Berta.
De volta ao sistema prisional, foi levado à Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC), onde permaneceu até dezembro de 2022, quando novamente foi beneficiado com progressão de regime.