Após quase dois meses de investigação, Polícia Civil e Brigada Militar realizaram uma operação conjunta, nesta terça-feira (6), e prenderam cinco suspeitos da morte de dois irmãos que tiveram os corpos queimados em Cachoeirinha, na Região Metropolitana. Durante a ação, que ocorreu no bairro Guajuviras, em Canoas, duas mulheres também foram detidas em flagrante.
Durante a investigação do duplo homicídio dos irmãos Sidnei Santos da Silva, 29 anos, e Marlom dos Santos, 20, um sexto suspeito também foi preso de forma preventiva. No caso dele, por roubo e extorsão — o homem ameaçou, exigiu dinheiro e ainda tomou a casa de uma testemunha ocular do crime, vendendo posteriormente o imóvel nas redes sociais.
O delegado Carlos Eduardo de Assis destaca que todos os suspeitos do duplo homicídio têm antecedentes criminais por tráfico, assassinatos, entre outros. Eles têm entre 20 e 44 anos e não tiveram os nomes divulgados.
Conforme a apuração, o crime teve como motivação uma desavença envolvendo tráfico de drogas. Os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados no dia 8 de outubro, em uma área descampada no limite entre Cachoeirinha e Canoas.
— Três dos presos, dois hoje (terça-feira) e um durante a investigação, também praticaram crime de roubo e extorsão contra uma testemunha ocular. Os investigados tomaram a casa de uma testemunha e chegaram a vender o imóvel nas redes sociais, sendo a prisão de um dos criminosos efetuada durante a mudança para a residência — explica Assis.
Dos seis presos, três foram pela execução, dois pelos homicídios e também por extorsão e um apenas por extorsão. O delegado diz ainda que as duas mulheres foram detidas em flagrante durante o cumprimento dos mandados de prisão nesta terça-feira em Canoas. Elas vão responder pelos delitos de injúria racial e desacato, ambos contra o próprio delegado.