José Dalvani Nunes Rodrigues, conhecido no meio criminoso como Minhoca, de 40 anos, será julgado no dia 22 de setembro, na 3a Vara do Júri de Porto Alegre. Ele é acusado de matar, junto com outros comparsas, uma adolescente na Vila Mário Quintana, na zona norte da Capital, em 24 de setembro de 2016.
Conforme os promotores Lúcia Helena Callegari e Eugênio Paes Amorim, que assinam a denúncia, a menina foi decapitada com o uso de um machado. A adolescente teria sido morta por supostamente passar informações da facção a que o criminoso pertence para um grupo rival.
O réu é alvo de 70 processos criminais, alguns ainda em andamento. Tem condenações que somam mais de 25 anos de prisão. José Dalvani Nunes Rodrigues está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O advogado do réu, Jean Severo, sustenta que o cliente é completamente inocente.
- Todas as denúncias oferecidas pelo Ministério Público foram com base em uma delação premiada falsa montada pela polícia. Inclusive os advogados que acompanharam o delator foram indicados pela delegada de polícia, o que contamina a delação premiada e faz com que ela venha a ser completamente nula - sustenta Severo.
GZH solicitou posicionamento da Polícia Civil sobre o que disse o advogado em relação à delação e aguarda retorno.