O julgamento dos acusados pelo assassinato de Ronei Wilson Jurkfitz Faleiro Júnior, espancado até a morte na saída de uma festa em Charqueadas, em 2015, ocorrerá em três etapas. Na tarde desta quarta-feira (11), o juiz de direito Jonathan Cassou dos Santos, da 1ª Vara Judicial da Comarca de Charqueadas, definiu que três réus serão julgados em 22 de junho, outros três em 4 de julho e os três restantes em 11 de julho. Na terça-feira (10), a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça mandou soltar os nove réus que respondem pelo crime.
O sorteio dos jurados também ocorrerá em ocasiões diferentes. Para o julgamento de 22 de junho, o sorteio será no dia 3, às 14h. Para os júris de julho, o sorteio será em 20 de junho, às 14h.
O julgamento de Peterson Patric Silveira Oliveira, Vinicius Adonais Carvalho da Silva e Leonardo Macedo da Cunha foi marcado para iniciar em 22 de junho, às 9h. A previsão é de que o júri se estenda até o dia 24, podendo ultrapassar esta data, caso necessário, no salão do júri da Comarca.
Em janeiro de 2020, após três dias de julgamento, o júri dos três réus foi dissolvido para a realização de perícia, pois a defesa argumentou que a vítima teria uma doença e isso teria causado a morte. Desde então, não houve novo agendamento.
Para os réus Alisson Barbosa Cavalheiro, Geovani Silva de Souza e Volnei Pereira de Araújo, foi marcada a data de 4 de julho, às 9h, com duração prevista até 6 de julho, podendo se estender. O júri também será realizado no Foro local.
Já os réus Matheus Simão Alves, Cristian Silveira Sampaio e Jhonata Paulino da Silva Hammes serão julgados em 11 de julho, às 9h, com previsão de duração até 13 de julho, também podendo ir além dessa data, no salão do júri do Foro de Charqueadas.
O caso
Ronei foi assassinado na saída de uma festa no Clube Tiradentes. O adolescente morreu atingido por chutes, socos, garrafadas e golpeado com cacos de vidro. O pai, Ronei Wilson Jurkfitz Faleiro, que estava chegando ao clube para buscar o filho, e um casal de amigos também foram agredidos. O adolescente chegou a ser levado ao hospital da cidade pelo pai, que foi orientado a transportá-lo até Porto Alegre. Ele morreu antes de chegar à Capital.