A Polícia Civil pediu ao Judiciário mais tempo para concluir as investigações sobre o caso João Alberto Freitas, morto após ser espancado por seguranças do Carrefour do bairro Passo D'Areia, na zona norte de Porto Alegre. De acordo com o diretor da Divisão de Homicídios, delegado Eibert Moreira Neto, o pedido de prorrogação é de mais 15 dias.
O prazo da investigação se esgotaria na próxima sexta-feira (27), mas ainda faltam testemunhas a serem ouvidas, laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) a serem entregues e ainda é analisada a participação de outras pessoas no crime, bem como restam dúvidas sobre o que motivou o início do conflito.
O Ministério Público (MP) deu parecer favorável ao pedido. O promotor André Martinez entende que se trata de "fato complexo e com diversas diligências pendentes".
Cabe agora ao Judiciário autorizar - ou não - a prorrogação, mas são raros os casos em que o pedido é negado.
Três pessoas estão presas pelo homicídio doloso triplamente qualificado de João Alberto. São elas o policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva, que atuava como segurança, Magno Braz Borges, também segurança, e a fiscal do caixa do supermercado Adriana Alves Dutra.