Duas pessoas presas no Paraná por suspeita de envolvimento no sequestro da médica Tamires Gemelli Silva Mignogni foram soltas. A Polícia Civil de Erechim, no norte do Estado, entendeu que um taxista e a mulher do vigilante que teria planejado o crime não teriam participação no caso. As investigações prosseguem para verificar a atuação de mais pessoas.
O vigilante, apontado como mentor do crime, e uma mulher, que teria ajudado na abordagem à médica, em Erechim, e cuidado do cativeiro, seguem presos. Tamires foi sequestrada quando saía de um posto de saúde em Erechim, no dia 16 deste mês.
Ela foi libertada na noite da quarta-feira (20), no município paranaense de Cantagalo, a partir de um trabalho integrado de policiais gaúchos, catarinenses e paranaenses. Além de policiais de Erechim, o trabalho no Estado teve atuação do Departamento Estadual de Investigações Criminais por meio do João Paulo de Abreu, da Delegacia de Roubos.
Conforme o delegado Gustavo Ceccon, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas de Erechim, não foram encontrados elementos que indicassem a participação dos dois investigados soltos.
A suspeita inicial em relação ao taxista era de que ele teria dirigido para levar a vítima até o Paraná, onde foi achado o cativeiro, o que não se confirmou. Ele foi investigado porque fez corridas para os sequestradores.
O principal suspeito de arquitetar e executar o sequestro é um vigilante de banco da cidade de Laranjeiras do Sul, no Paraná, de onde Tamires é natural. É nesta cidade também que o pai dela, Berto Silva, é prefeito. O suspeito confessou aos policiais que há dois anos já havia tentado sequestrar a médica. A mulher que cuidava do cativeiro receberia R$ 5 mil pelo trabalho.