A Polícia Civil prendeu um homem investigado por oito furtos qualificados em cinco condomínios e três estabelecimentos comerciais no bairro Petrópolis, zona norte de Porto Alegre, entre o final de março e o mês de abril deste ano. A prisão foi no fim da tarde de sexta-feira (8) e o objetivo, a partir deste sábado (9), é analisar imagens repassadas por síndicos para obter todas as provas possíveis contra o criminoso. Os policiais ainda informaram que o suspeito levou duas esculturas avaliadas em R$ 10 mil de uma galeria de arte da região.
Um inquérito foi instaurado na 8ª Delegacia de Polícia. A delegada responsável pelo caso, Andrea Magno, diz que há várias imagens repassadas por síndicos dos cinco condomínios. Segundo ela, três dos locais que foram alvo do ladrão ficam na mesma rua do bairro. A delegada também está verificando se há alguma testemunha que possa ter visto a ação do investigado, que não teve o nome divulgado, para realizar possível reconhecimento.
— Ele furtava bicicletas, aparelhos eletrônicos, joias e dinheiro ou o que encontrava pela frente e podia carregar. Ele geralmente usava um alicate grande, que foi apreendido, para abrir cercas e portas, bem como desativava dispositivos eletrônicos. O suspeito tem vários antecedentes criminais — explica Andrea.
Alguns objetos furtados foram recuperados, mas as obras de arte ainda não. Andrea diz que o criminoso também furtou materiais de um restaurante e de uma ferragem. Todos os oito inquéritos por furto qualificado na 8ª Delegacia são por casos que ocorreram entre março e abril deste ano. A polícia não descarta que o suspeito tenha agido em outros locais, já que muitas vítimas podem não ter registrado ocorrência devido à situação de distanciamento social. Em uma ação realizada nesta sexta-feira, os agentes prenderam o ladrão e ainda cumpriram cinco mandados de busca nas residências e pontos comerciais de cinco suspeitos de terem receptado os materiais furtados. Os nomes não estão sendo divulgados porque a investigação continua. Andrea ainda ressalta que o criminoso preso nesta ação sempre agia sozinho.