O delegado Gabriel Zanella, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu inquérito e indiciou o homem que confessou ter matado Verônica de Oliveira, 40 anos, em Santa Maria. Líder LGBT+ na cidade, ela foi morta com uma facada no dia 12 de dezembro.
Amauri Mendes Vieira, 28 anos, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado. Uma das qualificadoras é por não ter dado chance de defesa à vítima, e a outra, por motivo fútil, já que o homem teria esfaqueado Verônica após uma discussão entre ambos devido a um desacerto pelo valor de um programa sexual.
O advogado de Vieira, Flávio Barreiro, alega que o cliente agiu em legítima defesa e que ingressará com um habeas corpus pedindo a liberdade provisória dele.
Relembre o caso
Verônica levou uma facada no abdômen na esquina das avenidas Borges de Medeiros e Presidente Vargas. Ela chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Universitário de Santa Maria, mas não resistiu ao ferimento e morreu ainda na madrugada do dia 12.
Vieira está preso desde o dia 14, na Penitenciária Estadual de Santa Maria, depois de se apresentar na delegacia e confessar ter sido o autor da facada. Verônica, que era conhecida também por Mãe Loira, era ativista do movimento LGBT+ e mantinha uma casa que servia de alojamento para transexuais que vinham de outras cidades.