A Polícia Federal (PF), com o apoio das polícias Militar e Civil do Estado de Santa Catarina, deflagrou na manhã desta terça-feira (26) a Operação Mig. A ofensiva apura o homicídio do cacique Antônio Mig Claudino, ocorrido em 2017, na reserva indígena Serrinha, em Ronda Alta, norte do RS.
Estão sendo cumpridos em Pelotas, Ronda Alta, Planalto, Constantina e Três Palmeiras e em Chapecó (SC), nove mandados de prisão e 10 de busca e apreensão. Participam da operação 65 policiais.
De acordo com a PF, a investigação apurou que dois “matadores”, que atuam no RS e no Estado catarinense, foram contratados por pelo menos quatro indígenas da região para realizar a execução do cacique. O crime foi motivado pela disputa pela liderança na reserva, pelo dinheiro oriundo de arrendamento de terras indígenas e por vingança.
O inquérito que originou a Operação Mig foi instaurado no ano de 2017, com a cooperação de uma testemunha que teria participado da ação, com o objetivo de atrair a vítima.