Uma agência bancária do Bradesco foi alvo de bandidos na madrugada desta quinta-feira (3) em Santa Maria. O banco fica na Avenida Rio Branco, no centro da cidade.
Conforme a Brigada Militar, o alarme da agência foi acionado por volta das 4h30min. Os policiais contataram o gerente do banco, mas ele disse que não seria possível entrar no local. Isso porque o banco tem um sistema de travas que só se libera às 6h.
Por volta das 7h, quando os primeiros profissionais chegavam para trabalhar, perceberam dois cofres arrombados. Os bandidos entraram por uma janela, nos fundos do prédio, seguiram até o terceiro andar e acessaram os cofres.
Não foi confirmada a quantia de dinheiro levada pelos criminosos. Conforme a BM, os cofres não contam com um sistema de segurança, presente nos caixas eletrônicos, que tinge as notas com tinta colorida após o arrombamento, inutilizando-as.
A agência ficará fora de operação nesta quinta-feira. No começo da manhã, um grupo de trabalhadores do banco avisava os clientes que o local estava sem sistema, e que eles deveriam procurar outras agências do Bradesco para efetuar serviços bancários. Enquanto isso, outros profissionais eram deslocados para estas agências, para ajudar a controlar o aumento da demanda.
O delegado Sandro Meinerz, responsável pela investigação, afirma que imagens do circuito interno mostram que foram dois bandidos que entraram no local, e que eles ficaram um tempo considerável dentro do estabelecimento. Eles estavam encapuzados e, por isso, não foram identificados. Até o momento, ninguém foi preso.
Em nota, o Banco Bradesco afirma que o banco avalia os danos, para retomar o atendimento o mais breve possível.
O local está isolado para a perícia. Conforme o Instituto Geral de Perícias (IGP), pela primeira vez no Estado — fora de Porto Alegre — foram acionados peritos para fazer coleta de DNA no local do crime, para tentar identificar os autores do crime. Até então, eram encaminhados apenas profissionais para coletar material para exames papiloscópicos (de impressão digital). Com as amostras de DNA coletadas no local, é possível realizar uma consulta ao banco nacional de perfis genéticos, para tentar identificar os criminosos. Caso não haja registro deles no banco, o DNA será cadastrado como o dos "assaltantes do Bradesco em Santa Maria". E se o mesmo material genético for detectado em outra cena de crime, os peritos poderão constatar que os mesmos bandidos estão agindo novamente.