O Ministério Público do Rio de Janeiro cumpre, na manhã desta terça-feira (16), 17 mandados de prisão preventiva contra suspeitos de participação no esquema de exploração imobiliária clandestina na Muzema, região dominada pela milícia na capital fluminense.
Vinte e sete pessoas foram denunciadas à Justiça pela ocupação, loteamento, construção, venda, locação e financiamento ilegais de imóveis, além de ligações clandestinas de água e energia elétrica e corrupção de agentes públicos. Em abril, dois prédios irregulares desmoronaram na região, matando mais de 20 pessoas.
Até as 9h30min desta terça, 11 mandados de prisão haviam sido cumpridos. Entre os principais alvos estão Bruno Cancella, Antonio de Brito Machado e Thiago de Farias Martins, supostamente envolvidos na ocupação irregular, venda e comercialização dos imóveis.
No pedido de prisão, os promotores argumentaram que os supostos envolvidos colocam em risco a segurança de pessoas que adquirem imóveis, não oferecem o mínimo de qualidade construtiva para seus habitantes e causam graves danos ao meio ambiente.
Também foi deferido pela 33ª Vara Criminal a suspensão cautelar das atividades das sociedades empresárias BLX Serviço de Engenharia Ltda e Manuel Containers Andaimes Rio Eireli - Rio Containers.