A suposta ameaça de ataque a escolas da Rede Marista, em Porto Alegre, alterou a rotina dos colégios e de pais. Ainda que tenha mantido as aulas, a entidade estima que somente a metade dos alunos teria comparecido. Por isso, provas e avaliações previstas para esta quinta-feira (28) foram adiadas para outras datas.
Mãe de uma aluna de 16 anos, Fátima Pinto pediu para a filha não ir ao colégio Rosário, no bairro Independência.
— Ela iria, mas a escola avisou que remarcaria as provas. Aí eu disse pra não ir. Eu ficaria nervosa — disse.
Já o advogado Juliano Colombo, 38 anos, deixou as filhas de 9 e 7 anos no Rosário. Ele entrou em contato com outros pais de alunos e decidiu que as meninas deveriam ir à aula.
— A gente ficou um pouco receoso. Depois, conversamos com outros pais. Preocupação sempre gera, mas com a condição de segurança que a escola deu, resolvemos trazê-las.
Na tarde desta quinta, os órgãos de segurança seguiam atuando no entorno de escolas da Rede Marista. Policiais civis e militares circulam pelas regiões dos colégios, buscando dar tranquilidade a pais e alunos.
Ao todo, a Rede Marista tem cinco escolas particulares e outros 12 projetos ligados à instituição em Porto Alegre. Nesta sexta-feira (29), as atividades ocorrerão normalmente, mas avaliações também não serão realizadas.