A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (31) um foragido da Justiça que integrava uma quadrilha condenada a penas somadas de 363 anos de prisão por dar choques, socos e coronhadas em vítimas em mais de 40 assaltos a ônibus em Porto Alegre e em Guaíba. Rafael Rait de Brito, sentenciado a 48 anos de prisão, foi detido na Capital. Ao todo, sete réus foram condenados, sendo que outros dois seguem foragidos.
Os casos foram registrados em apenas dois meses, entre maio e julho de 2017. O objetivo principal dos criminosos era roubar os celulares das vítimas, além do dinheiro delas e dos coletivos. Na época dos fatos, nove pessoas foram detidas, mas somente sete viraram réus. Entre eles, acusados de cooptar integrantes para o grupo, de serem responsáveis por transportar os bandidos — inclusive pessoas que atuavam como motoristas de aplicativos — e por revender os produtos roubados.
A prisão desta quarta-feira foi coordenada pelo delegado Arthur Raldi, da Delegacia de Capturas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Segundo ele, Brito respondeu judicialmente por 13 roubos a transportes coletivos. O integrante do grupo criminoso tinha dois mandados de prisão preventiva expedidos contra ele. Ainda seguem foragidos Airton Vieira de Brito, condenado a 102 anos de prisão, e Érico Romeira Vianna, condenado a 25 anos de prisão. As condenações foram baseadas no número de casos e de vítimas de roubos.
Condenações em regime fechado
Felipe Martins Moraes - 65 anos e 6 meses de prisão
Fernanda Corrêa da Silva - 59 anos e 3 meses de prisão
Gabriel Afonso Feitoza Nunes - 36 anos e 9 meses de prisão
Nilson Lima Azambuja - 25 anos e 6 meses de prisão
Rafael Rait de Brito - 48 anos de prisão
Airton Vieira de Brito - 102 anos e 9 meses de prisão
Érico Romeira Vianna - 25 anos e 6 meses de prisão